La Traviata no Festival de Salzburgo 2005
No âmbito do Festival de Música de Salzburgo de 2005, foi apresentada a ópera La Traviata de G.Verdi, num total de 7 récitas, com encenação de Willy Decker e cenografia de Wolfgang Gussmann, tendo nos papéis principais Anna Netrebko (homepage de Anna Netrebko) como Violetta, Rolando Villazón como Alfredo e Thomas Hampson como Germont (no espectáculo do dia 16 de Agosto a ópera foi levada à cena com James Valenti no papel de Alfredo).
Como sempre, desligue o som do canto superior direito antes de carregar no botão play.
Como poderão ver neste video, Wolfgang Gussmann concebeu um cenário despojado, quase isento de adereços, no qual se destaca ao fundo uma parede branca e um banco semicircular, disposto ao longo desta mesma parede. Toda a ópera decorre neste espaço, sendo apenas introduzidos, no início do 2ºacto, para marcar a mudança de local da acção vários sofás cobertos com panos floridos.
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Parigi, o cara do 4º acto da ópera La Traviata de Verdi
Desde a entrada de Alfredo até ao beijo final, W.Decker soube jogar magnificamente na encenação deste dueto com a sensualidade da cantora Anna Netrebko.
Desde a entrada de Alfredo até ao beijo final, W.Decker soube jogar magnificamente na encenação deste dueto com a sensualidade da cantora Anna Netrebko.
Como poderão ver neste video, Wolfgang Gussmann concebeu um cenário despojado, quase isento de adereços, no qual se destaca ao fundo uma parede branca e um banco semicircular, disposto ao longo desta mesma parede. Toda a ópera decorre neste espaço, sendo apenas introduzidos, no início do 2ºacto, para marcar a mudança de local da acção vários sofás cobertos com panos floridos.
Uma das cenas mais espectaculares desta encenação tem lugar no final do 2ºacto. Trata-se da célebre cena na qual Alfredo, ferido pelo que julga ser a traição de Violetta, lhe atira uma bolsa com dinheiro para pagar os seus serviços e que aqui é representada pelos protagonistas deitados em cima de um mostrador de relógio gigante. Alfredo, em vez de atirar a tradicional bolsa, introduz à força notas na boca de Violetta.
Outra inovação desta encenação é a presença de uma figura quase estática, no espaço entre o banco e a parede, que simboliza a morte e que assume ao mesmo tempo o papel do Dr.Grenvil.
Outra inovação desta encenação é a presença de uma figura quase estática, no espaço entre o banco e a parede, que simboliza a morte e que assume ao mesmo tempo o papel do Dr.Grenvil.
Os críticos Reinhard J. Brembeck do Süddeutsche Zeitung, Karl Harb do Salzburger Nachrichten e Manuel Brug do Die Welt foram unânimes em aplaudir este espectáculo. Contudo, trata-se certamente de uma versão polémica que, porventura, não agradará a todos os espectadores.
(CONTINUA PARA A PRÓXIMA SEMANA)
10 Comments:
...quando o singelo também pode ser belo...
Pamina e Viktor,
Gostei. Concordo com o Lobices.
Beijinho.:)
Lobices e Andorinha,
Obrigada pela visita.
Sou da mesma opinião e acho este momento muito bonito.
Beijinhos para vocês.
...mas como eu gosto de vir aqui...Um beijo por tudo o que vou aprendendo e ouvindo.
Olá Pamina e Viktor
Muito bonito, sim :) e parece que "La Traviata" se dá muito bem com as versões polémicas desde o início , não é?
Olá Amélia,
Um abraço.
Olá Mi,
Obrigado pelo link.
De facto, La Traviata continua a ser um dos maiores desafios para um encenador. Desde a versão da estreia, encenada à época de Luís XIV, até esta proposta quase sem cenário já houve de tudo.
Um abraço.
Hoje parece que vou conseguir comentar (tentei anteontem mas o Blogger devia estar em manutenção).
Adorei, meus lindos!
Beijos de fugida, querida colega que tão bem me entende :)
Vai na dela que qualquer dia te lixas mas lixas a serio
nunca vi pessoa pior que ela mente com quantos destes tem
Belíssimo:) beijos
Qua aqui em casa nao coneguia ouvir, já eu sabia. O estranho é tbm não conseguir no escritorio...Beijinhos aos dois.
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