O Violoncelo
O violoncelo pertence aos cordofones que, como o nome indica, englobam os instrumentos em que o som é produzido através da vibração de uma corda, seja ela percutida (piano), beliscada (guitarra) ou friccionada (violino, viola de arco, violoncelo, contrabaixo, etc).
De uma maneira simples poder-se-á dizer que o violoncelo é uma viola de arco que se toca em posição vertical, pois devido ao seu tamanho (a caixa de ressonância possui cerca de 75 cm de comprimento) é evidentemente impossível colocá-lo no ombro. O violoncelo está afinado uma oitava abaixo (mais grave) do que a viola de arco e o seu arco é mais curto.
O violoncelo, sucessor da viola da gamba, surgiu no Séc. XVI, mas só no princípio do Séc. XVII ocupou um lugar de destaque, nomeadamente fazendo parte do Baixo Contínuo barroco. O Baixo Contínuo era um sistema de acompanhamento de outros instrumentos que incluia, normalmente, um instrumento de tecla (cravo ou órgão) e um instrumento grave (violoncelo ou fagote).
A partir do início do Séc. XVIII começaram a surgir obras para violoncelo solo. No período romântico, as possibilidades expressivas deste foram exploradas ao máximo, como por exemplo no Cisne do Carnaval dos Animais de Saint-Saënts.
Numa orquestra sinfónica, os violoncelos desempenham um papel muito importanto, tocando ora o baixo, juntamente com os contrabaixos, ora a melodia.
Nas orquestras filarmónicas o número de violoncelos ultrapassa muitas vezes uma dezena. Este é também o caso da Orquestra Filarmónica de Berlim, na qual tocam 12 violoncelistas. Estes violoncelistas juntaram-se e formaram um grupo denominado "Die 12 Cellisten der Berliner Philarmoniker", o qual foi recentemente distinguido com um dos reputados prémios Echo Klassik 2005 (encontram aqui a lista completa dos discos premiados este ano).
Seguidamente, poderão ver imagens da actuação deste agrupamento no espectáculo de entrega dos prémios Echo Klassik. O tema escolhido demonstra a enorme versatilidade deste instrumento que consegue reproduzir até a sonoridade da gaita de beiços.
Para visualizar este vídeo, deverá utilizar o Internet Explorer e ter o Windows Media Player versão 9 (ou superior) instalado.
The Cello Page
(Nota: Anna Netrebko e Rolando Villazon, protagonistas da versão da Traviata aqui apresentada, foram também distinguidos com um prémio Echo Klassik)
De uma maneira simples poder-se-á dizer que o violoncelo é uma viola de arco que se toca em posição vertical, pois devido ao seu tamanho (a caixa de ressonância possui cerca de 75 cm de comprimento) é evidentemente impossível colocá-lo no ombro. O violoncelo está afinado uma oitava abaixo (mais grave) do que a viola de arco e o seu arco é mais curto.
O violoncelo, sucessor da viola da gamba, surgiu no Séc. XVI, mas só no princípio do Séc. XVII ocupou um lugar de destaque, nomeadamente fazendo parte do Baixo Contínuo barroco. O Baixo Contínuo era um sistema de acompanhamento de outros instrumentos que incluia, normalmente, um instrumento de tecla (cravo ou órgão) e um instrumento grave (violoncelo ou fagote).
A partir do início do Séc. XVIII começaram a surgir obras para violoncelo solo. No período romântico, as possibilidades expressivas deste foram exploradas ao máximo, como por exemplo no Cisne do Carnaval dos Animais de Saint-Saënts.
Numa orquestra sinfónica, os violoncelos desempenham um papel muito importanto, tocando ora o baixo, juntamente com os contrabaixos, ora a melodia.
Nas orquestras filarmónicas o número de violoncelos ultrapassa muitas vezes uma dezena. Este é também o caso da Orquestra Filarmónica de Berlim, na qual tocam 12 violoncelistas. Estes violoncelistas juntaram-se e formaram um grupo denominado "Die 12 Cellisten der Berliner Philarmoniker", o qual foi recentemente distinguido com um dos reputados prémios Echo Klassik 2005 (encontram aqui a lista completa dos discos premiados este ano).
Seguidamente, poderão ver imagens da actuação deste agrupamento no espectáculo de entrega dos prémios Echo Klassik. O tema escolhido demonstra a enorme versatilidade deste instrumento que consegue reproduzir até a sonoridade da gaita de beiços.
Para visualizar este vídeo, deverá utilizar o Internet Explorer e ter o Windows Media Player versão 9 (ou superior) instalado.
Tema do filme Era uma vez no Oeste de Ennio Morricone
Alguns sites de interesse:
The Cello Page
(Nota: Anna Netrebko e Rolando Villazon, protagonistas da versão da Traviata aqui apresentada, foram também distinguidos com um prémio Echo Klassik)
10 Comments:
Muito bom! beijos
Adorei!
Os vossos posts com video são o máximo.
Beijinhos.:)
Viktor,
E a alma do violoncelo? É uma peça assim tão importante como dizem?
Vou deixar aqui o famoso The King e para quem quiser aperfeiçoar o vibrato: Good Vibrations.
Para mim o violoncelo é um pouco como a cerveja, tem de se ouvir bastante até se começar a gostar. Isto é uma opinião muito pessoal e vale o que vale. O que não impede de eu apreciar e aplaudir sem reservas este maravilhoso blogue.
Olá Wind, Andorinha, Mi e Jmteles da Silva,
Obrigado pelas vossas achegas. De facto o violoncelo é um instrumento fantástico. Quanto à "alma", peça cilindrica que se encontra dentro da caixa de ressonância, é um dos elementos essenciais na construção de um bom violoncelo.
O que eu tenho perdido. Mas depressa recupero, juro :)
Beijinhos meus queridos!
As suites para violoncelo de Bach, pelo M Maisky são do que há de mais belo no mundo. Creio que o violoncelo é o instrumento que me está mais próximo.Beijos Pamina.
Tenho outra sugestão quanto às suites para viloncelo: experimentem ouvi-las aqui tocadas pelo António Meneses. :)
...gosto da vertente pedagógica deste blog...da outra vez q cá estive ñ me apercebi bem...esta coisa das explicações...ajudam sempre, né!?;-)
...veremos q consigo aprender alguma coisa, dura como sou...
beijos para vc.s dois...
eu gostei muito sou violoncelista (:
vcs mandaram bem nessa ai (:
beijo ;*
Enviar um comentário
<< Home